
O clima instável e a baixa visibilidade dificultam o resgate da jovem.
Juliana Marins, de 26 anos, está presa em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, desde a última sexta-feira (21), quando caiu durante uma trilha. Ela foi localizada por equipes de resgate, mas ainda não conseguiu ser retirada do local. Seu estado de saúde é desconhecido, e a família teme plas condições em que ela se encontra.
Juliana está há três dias sem comida, água ou agasalho. As equipes de salvamento chegaram a se aproximar, mas o clima instável e a baixa visibilidade impediram a continuação dos trabalhos. As operações foram suspensas no fim da tarde de domingo, horário local, e não avançam durante a noite.
A trilha onde ocorreu a queda fica próxima à cratera do Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos e famosos da ilha de Lombok. Juliana teria escorregado em um trecho perigoso e despencado por uma fenda profunda, ficando presa em uma saliência rochosa sem conseguir se mover.
A confirmação de que ela havia sido localizada foi divulgada pela família na madrugada de domingo (23), por meio de um perfil criado no Instagram. Antes disso, parentes relatavam desespero com a falta de notícias claras e informações desencontradas por parte das autoridades indonésias.
A irmã da jovem, Mariana, criticou a lentidão da operação e a decisão de suspender os trabalhos durante a noite. Ela também relatou que o Itamaraty acompanha o caso, mas que a atuação brasileira no local ainda é limitada.
Enquanto aguarda o resgate, a família de Juliana segue fazendo apelos nas redes sociais. A preocupação aumenta a cada hora, principalmente com o frio nas montanhas e a ausência de suprimentos básicos para a sobrevivência da jovem.