Vencedores do Festival de Cinema de Triunfo

Durante as exibições no Guarany, debates ao ar livre, seminários e oficinas, o evento contou com público superior a três mil pessoas




Cinema

Nesta semana, Triunfo viveu um êxtase da cultura com a exibição de diversos filmes no 12º Festival de Cinema de Triunfo, que teve início na última segunda-feira (5) e seguiu até este sábado (10) com uma intensa programação envolvendo exibição de filmes, debates, seminários e oficinas. Nas mostras competitivas, com sessões no Cineteatro Guarany – ou Theatro Cinema Guarany, como originalmente foi batizado – 33 filmes concorreram ao Troféu Caretas e às premiações em dinheiro, que foram anunciadas neste último dia de festival. Realizado pelo Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, o evento recebeu mais de três mil pessoas durante as atividades, além de 19 escolas da região.

 Além da premiação, neste sábado (10) o Festival de Cinema de Triunfo realizou um debate com os realizadores que exibiram seus filmes na sexta-feira (9); a Mostra Absurda, uma seleção com filmes nordestinos não-realista em busca de abrir uma janela de diálogo entre as obras que ainda encontram uma dificuldade de espaço específico para discussão. E a roda de conversa “Cinema não realista”, no Guarany, com André Antônio (curador, doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ), Manuela Andrade (curadora e produtora cultural) e as realizadoras Ayla de Oliveira (PE), Dhiovana Sarmento (CE), e Lilit (PE) – com mediação de Jorge Clésio.

            Cineteatro Guarany (Theatro Cinema Guarany) – Uma das atuais políticas públicas de incentivo à preservação do equipamento cultural e promovidas pela Secult-PE/Fundarpe, é a ocupação do espaço cultural com atividades contínuas. Através do projeto Cine de Rua, realizado pela Secretaria de Cultura de Pernambuco, o espaço tem recebido uma programação semanal com diversos filmes, além de eventos importantes como o Festival de Cinema Francês Varilux, realizado em abril deste ano.

            “Um aparelho cultural tem vida curta quando está sem uso. É a utilização do espaço que faz com que ele seja preservado, que a população faça a sua defesa, que receba investimentos do prefeito ou do governador, a dedicação dos secretários e presidentes das instituições, e principalmente as associações e empresariado local. Precisamos de uma ação cooperada com outros entes para construir novas formas de gestão desses espaços”, ressaltou o secretário de Cultura de Pernambuco.

Conheça os agraciados

TROFÉU CINECLUBISTA

Melhor filme para reflexão

Opará, de Graci Guarani

Menção Honrosa

Desyrrê (PE) e Deus Te Dê Boa Sorte, de Jacqueline Farias

MENÇÕES HONROSAS DA ABD/APECI:

Enraizada, de Tiago Delácio
Macunã, de Carol Correia
Deus te dê boa sorte, de Jacqueline Farias
Opará – Moradia dos nossos ancestrais, de Graciela Guarani
Negrum3, de Diego Paulinho
Mesmo com tanta agonia, de Alice Andrade Drummond
Rebento, de Vinicius Elizários
Quanto craude no meu sovaco, Duda Menezes e Fefa Lins
O grande amor de um lobo, de Kennel Rogis e Adrianderson Barabosa
Quando a chuva vem, de Jefferson de Andrade
Guaxuma, de Nara Normande
Codinome Breno, de Manoel Batista
Quitéria, de Tiago A. Neves
Dessyrê, direção coletiva
#TurismoSelvagem, direção coletiva
Solitude, Coletivo do Interior

PRÊMIOS DO JÚRI POPULAR

DE CURTA-METRAGEM

Melhor curta-metragem nacional
NEGRUM3, de Diego Paulino (SP)
Melhor curta-metragem infanto-juvenil
Um Beijo para Sofia, de Calebe Jangrossi
Melhor curta-metragem pernambucano
Nova Iorque, de Leo Tabosa
Melhor curta-metragem dos sertões
Desyrrê, Direção Coletiva Documentando
Melhor Longa-metragem Nacional
Salustianos, de Tiago Leitão

PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL

CURTA-METRAGEM

Melhor curta-metragem nacional
Guaxuma, de Nara Normande (PE)
Melhor curta-metragem pernambucano
Mucunã, de Carol Correia
Melhor curta-metragem infanto-juvenil
O Grande amor de um Lobo, de Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa
Melhor curta-metragem os Sertões
Opára: morada dos nossos ancestrais, de Graciela Guarani
Melhor Direção
Graciela Guarani, por Opará: mora dos nossos ancestrais
Melhor Fotografia
Bruno Cabus, pelo filme Enraizada
Melhor Montagem
Amanda Beça, pelo filme NEGRUM3
Melhor Roteiro
Bob Yang & Frederico Evaristo, pelo filme Cinco Minutos por Dia
Melhor Produção
Lívia de Melo pelo filme Guaxuma
Melhor Direção de Arte
Mayara Del Pino, pelo filme NEGRUM3
Melhor Trilha Sonora
Gean Ramos, pelo filme Deus te dê Boa Sorte
Melhor Som
Adam Matchulat pelo filme O Menino que Morava no Som
Melhor Ator
Juan Calado, pelo filme Nova Iorque
Melhor Atriz
Marcelia Cartaxo, pelo filme Nova Iorque

PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL LONGA-METRAGEM

Troféu Fernando Spencer para Tico, pelo filme Madrigal para um Poeta Vivo
Melhor Filme
Madrigal para um poeta Vivo, de Adriana Barbosa e Bruno Melo Castanho
Melhor Ator
Daniel Porpino, pelo filme Desvio
Melhor Atriz
Renata Guida, pelo filme O que Resta
Melhor Som
Bernardo Uzeda, pelo filme Eduardo Galeano – Vagamundo
Melhor Trilha Sonora:
Salustianos de Tiago Leitão
Melhor Direção de Arte
Shiko, pelo filme Desvio
Melhor Produção
Drica Soares e Ana Dinniz, pelo filme Desvio
Melhor Roteiro
Adriana Barbosa, Bruno Melo Castanho e Gabriel Campos, pelo filme Madrigal para um Poeta Vivo
Melhor Montagem
Adriana Barbosa e Bruno Melo Castanho, pelo filme Madrigal para um Poeta Vivo
Melhor Fotografia
Vinícius Bruno, pelo filme O que Resta
Melhor Direção
Adriana Barbosa e Bruno Melo Castanho, pelo filme Madrigal para um Poeta Vivo