Em celebração ao Mês da História Negra, a livraria Barnes & Noble nos Estados Unidos, iria lançar a campanha “Edições da diversidade”, que trazia reimpressões de livros clássicos com personagens negros e de diversas etnias em suas capas, a campanha foi cancelada após ativistas e autores negros acusarem a empresa de “blackface literário“.
As críticas vieram através das redes sociais, a livraria foi acusada por estar lançando capas com personagens negros para clássicos escritos principalmente por brancos.
As novas capas foram desenhadas por sete artistas, entre eles jovens negros, que criaram 3 capas para 12 livros. Ao todo, foram 60 novas capas.
Algumas reclamações afirmavam que as imagens separavam personagens dos livros e diziam que a livraria poderia ter escolhido apresentar literatura clássica de autores negros, em vez de imprimir novas edições de livros que já são comuns.
A empresa lançaria a campanha na noite de quarta-feira, 05. O evento foi cancelado e a livraria divulgou uma nota explicando o motivo da decisão.
“Reconhecemos as vozes que expressaram preocupações com o projeto Diverse Editions. As capas não substituem as vozes ou os escritores negros, cujos trabalhos e vozes merecem ser ouvidos“.
“As capas não são substitutas para vozes e autores negros, cujos trabalhos e vozes precisam ser ouvidos.”
“O mágico de Oz”, “Frankenstein”, “Moby Dick”, “Romeu e Julieta”, “O Jardim secreto”, “Peter Pan” são algumas das obras que ganhariam novas capas.