ADACHO elege nova diretoria para o próximo triênio

A Associação de Defesa, Apoio e Cidadania dos Homossexuais do Crato – ADACHO, elegeu via assembleia a nova diretoria da entidade o jovem Carlos Eduardo como presidente.




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ADACHO elege nova diretoria para o próximo triênio

A Associação de Defesa, Apoio e Cidadania dos Homossexuais do Crato – ADACHO, elegeu via assembleia a nova diretoria da entidade. A eleição foi na última sexta-feira, 29, e o escolhido como novo presidente foi o jovem Carlos Eduardo.

O objetivo da Adacho, é lutar por mais liberdade de ação e expressão e fortalecer a classe nos princípios da amizade, união, respeito e solidariedade humana. A entidade denuncia que ainda há na região muito preconceito contra as pessoas da comunidade LGBTQI.

Além de Carlos Eduardo, foram eleitos da diretoria da entidade: Gilney Matos, Alan Nelo, Carlinhos Araújo e Rondinele Furtado

Criminalização da LGBTfobia

Em 13 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF), que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero passe a ser considerada um crime.

Dez dos onze ministros reconheceram haver uma demora inconstitucional do Legislativo em tratar do tema. Apenas Marco Aurélio Mello discordou.

Diante desta omissão, por 8 votos a 3, os ministros determinaram que a conduta passe a ser punida pela Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”.

Votaram assim Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Celso de Mello, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Barroso, Luiz Fux e Rosa Weber. Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio disseram isso criaria um novo tipo de crime, o que cabe exclusivamente ao Congresso.

O racismo é um crime inafiançável e imprescritível segundo o texto constitucional e pode ser punido com um a cinco anos de prisão e, em alguns casos, multa.