Camilo Santana processa André Fernandes

Governador acusa deputado do PSL por usar as redes sociais para fazer “calúnia, injúria e difamação”.




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Foto: reprodução

O Governador Camilo Santana(PT) entrou com uma representação criminal contra o deputado André Fernandes(PSL). O motivo teria sido por “calúnia, difamação e injúria”, e a ação está sendo tramitada na Procuradoria Geral da Justiça (PGJ).

A notificação entregue à André Fernandes dá dez dias para este se manifestar sobre o teor do processo. É destacado no documento que, “para além da crítica política, o representado (o deputado) tem usado as redes sociais para divulgar mentiras e ofender a imagem do peticionante (Camilo)”.

Ainda é relatado no documento que o deputado “fez isto para angariar votos e continua a fazer agora, enquanto parlamentar”.

Embora tenha dado entrada na PGJ em junho deste ano, a notificação foi assinada pelo 2º procurador de Justiça José Maurício Carneiro com data de 22 de novembro.

Em sua conta no Twitter com um total de 83,5 mil seguidores, o deputado fez outras acusações ao governador. Na postagem ele relata “Omissão ou canalhice???”, isto porque o governador fez a entrega da obra na CE-060 com Anel Viário, o viaduto liga Fortaleza a Maracanaú. No entanto, André chama de aproveitador e acusa Camilo de omitir créditos da obra ao Governo Bolsonaro. Confira o twitter abaixo:

Outras acusações

Na Assembleia, em outra situação que o deputado André Fernandes está envolvido, acontecerá uma reunião que irá definir a punição por causa da acusação feita ao Nezinho (PDT), de que este teria envolvimento com facção criminosa. A reunião ocorrerá quarta-feira, 27, às 16h30min.

Relatora do sub-conselho, Augusta Brito (PC do B) é a responsável pela estipulação da punição ou absolvição do deputado. O teor do relatório, aponta para a suspensão do bolsonarista por 30 dias das atividades de deputado.

Se eles acompanharem a punição que Brito sugere, o processo segue para os nove membros do Conselho de Ética, que votarão a admissão da pena. Presidente do Conselho, Antônio Granja (PDT) terá prazo de quatro sessões para marcar a reunião de julgamento. Depois, o processo seguirá para José Sarto (PDT), presidente da Casa, que manda para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), e onde Fernandes ainda pode se defender das acusações.