Classes A e B voltam a crescer; menos favorecidas permanecem estáveis

As famílias das classes mais ricas possuem renda per capita igual ou superior a R$8.159.




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Classes A e B voltam a crescer; menos favorecidas permanecem estáveis

Foto: Reprodução

Cálculos obtidos pelo Valor mostram que o número de famílias ricas e da classe média (A e B) voltou a crescer a partir do ano passado. Já as menos favorecidas (D e E) mostraram indesejável estabilidade.

Segundo o economista responsável pelos cálculos, Marcelo Neri, 14,4% da população brasileira integrava as classes A e B no ano passado, o correspondente a 30 milhões. Em 2017, essa proporção era menor, de 13,6% da população. As famílias dessas classes possuem renda per capita igual ou superior a R$8.159.

De acordo com a pesquisa, o ‘topo da pirâmide’ pode ser explicado pelo maior nível de escolaridade das pessoas desse grupo. Os dados consideram apenas pessoas com idade acima de 25 anos.

Além do quesito escolaridade, um outro fator é a concentração de renda das classes A e B ter se saído melhor por concentrar expressivo número de empresários.

As demais classes apesar de se apresentarem com estabilidade, podem também estar incluindo famílias que empobreceram nos últimos anos, como por exemplo, aquelas que desceram da classe B para a C, assim como lares antes classificados como C perderam renda e rumaram para o piso da pirâmide.