Edifício Andréa: saiba os últimos acontecimento da busca por vitimas da tragédia em Fortaleza

O corpo de bombeiros, após o encerramento das atividades, prestou homenagem às vítimas do desastre do Edifício Andréa




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Edifício Andréa: saiba os últimos acontecimento da busca por vitimas da tragédia em Fortaleza

Foto: reprodução

Logo após 103 horas de buscas por vítimas do desabamento do edifício andréa, os bombeiros encerraram os trabalhos. O último corpo encontrado foi da vítima Maria das Graças Rodrigues, de 53 anos, ela era síndica do edifício e morava no apartamento 501. A vítima era a última na lista de desaparecidos. Dessa forma, a operação de buscas foi encerrada.

As buscas tiveram a colaboração de cães usados para auxiliar os trabalhos o que permitiu aos bombeiros se concentrarem na área e finalizar as buscas.

Das vitimas, tiveram:

  • 9 mortes
  • 7 resgatados com vida
  • 16 vítimas no total

O corpo de bombeiros, após o encerramento das atividades, prestou homenagem às vítimas do desastre. O cenário da tragédia deu espaço a homenagens em memória das pessoas que morreram no desastre. Ao toque de uma trombeta, os profissionais se posicionaram em fila, diante de um momento de silêncio. Em seguida, os voluntários entregaram flores aos integrantes da Corporação, além de abraços e palavras de agradecimento.

“Como em toda grande operação, agora deixamos nossa homenagem às vítimas”, o coronel Eduardo Holanda, comandante da operação, afirmou ao Diário do Nordeste durante a primeira homenagem prestada . No local, lágrimas e sorrisos se misturaram entre os voluntários e bombeiros presentes.

Confira abaixo o local onde as vitimas estavam no momento da queda:

Reprodução do infográfico do Diário do Nordeste

Grupo de voluntários

O grupo de voluntários da área da saúde distribuíram flores e realizaram orações. Leila Diniz, uma das coordenadoras do grupo, relatou ao Diário do Nordeste “Nós tentamos, de alguma forma, dar um pouco de conforto a eles”

Segundo Diniz, havia cerca de 50 voluntários por dia somente desse grupo, entre profissionais e acadêmicos de fisioterapia, massoterapia, enfermagem, técnico em enfermagem, medicina e psicologia. “A gente vê que a vida é muito rápida, mas podemos ter esperança sim, porque ainda existem pessoas para ajudar”, acrescenta.