“Focos de calor” causam incêndios na cidade de Barro no Cariri

Ao todo foram registrados 261 novos “focos de calor” no Ceará.




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"Focos de calor" causam incêndios na cidade de Barro no Cariri

Na manhã do último domingo (15), um incêndio florestal de grande proporção atingiu uma área da mata na cidade de Barro, no Cariri, e se espalhou por mais de 20 quilômetros. De acordo com moradores as primeiras chamas foram identificadas por volta de 11 horas de sábado (14)

Ao todo foram registrados 261 novos “focos de calor” no Ceará. Destes 44,5% do total de focos observados este ano (586) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os municípios onde mais se detectou essa alteração no Estado foram Cedro e Farias Brito.

Informações retiradas do O Povo , Leonardo Borralho, coordenador do Programa de Prevenção, Monitoramento, Controle de Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais (Previna) do Governo do Ceará, afirma que focos de calor nem sempre se configuram em focos de queimada (que podem ser controlados) ou em incêndios florestais.

Leonardo ainda destaca que “O satélite (do Inpe) detecta qualquer radiação nesse sentido, desde queimadas ou incêndios, até mesmo a metais de um ferro velho ou formações rochosas super aquecidas”.

Controle de Incêndios no Estado

Para que o Estado oriente corretamente as formas de controle de queimadas e combate aos incêndios florestais, é preciso validar em campo as informações do monitoramento.

Retirando os possíveis ‘falsos focos de calor’, os reais e potenciais focos estarão associados às condições naturais do território, de predominância do clima semiárido, bem como relacionados ao uso e ocupação do solo, como práticas agrícolas inadequadas e limpeza urbana de terrenos e lixo com uso irregular do fogo”, continuou Borralho.

Segundo O Povo Ceará tinha 365 focos de calor registrados e que, por isso, estava posicionado entre os quatro estados nordestinos mais afetados. Recentemente o Estado permanece na mesma posição, atrás apenas do Maranhão (8.529), Piauí (4.860) e da Bahia (3.243).No restante do País, a situação se agrava no Mato Grosso (24.039), Pará (15.308), Amazonas (10.040), Tocantins (9.839) e em Rondônia (9.157).