Coronavírus: Sem medicação específica, cuidados evitam transmissão

Transmitido por via aéreas, sem tratamento específico e desconhecida a capacidade de contágio, lavar as mãos ainda é a melhor prevenção




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O primeiro caso de suspeita da doença foi confirmado no Brasil, pelo Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (28). O caso é uma estudante de 22 anos que viajou para Wuhan e chegou ao Brasil no último dia 24 de janeiro. Como não há uma medicação específica, especialistas alertam para medidas que evitem a contaminação pelo vírus que pode ter chegado ao país.

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Segundo o médico Fernando Chagas, médico infectologista do Hapvida em João Pessoa , o melhor caminho para evitar a contaminação pelo vírus é lavar as mãos sempre. “O grande segredo é ensinar a população a se prevenir, para se a doença chegar aqui a gente possa reduzir ao máximo a quantidade de casos e mortes causados pelo coronavírus. E a lavagem das mãos tem um impacto muito grande na diminuição do risco de transmitir essa doença”, destacou.

De acordo com o médico, a transmissão se dá por vias aéreas, por meio de gotículas. “Como essas gotículas são pesadas, ao tossir ou espirrar elas podem atingir até um metro e meio de distância. Mesmo assim o vírus fica sobre as superfícies e pode gerar a contaminação de quem tocar nessas superfícies”, disse.

Ainda não se sabe sobre a capacidade de contágio do coronavírus. “O Sarampo, por exemplo, tem uma capacidade de contágio muito alta, mais que o H1N1, chegando até 20 vezes mais. O que nos tranquiliza é que temos vacinas contra esse vírus. No caso do coronavírus, ainda não temos essa informação. E ainda em relação à letalidade, que é a capacidade de gerar a morte, não sabemos o seu alcance”, observou o infectologista.

Os sintomas do coronavírus se parecem muito com os de uma gripe comum: são febre, tosse, falta de ar e, em casos mais graves, pode evoluir para pneumonia, síndrome respiratória aguda grave ou insuficiência renal. O período de incubação da doença que também pode contagiar.