Foto: Reprodução Diário do Nordeste
Realizado na manhã, dessa sexta (22), no Salão de Atos da Universidade Regional do Cariri – Urca, o Seminário: Estabilização do Fluxo de Água e Revitalização do Canal do Rio Granjeiro em Crato Ceará.
Autoridades acadêmicas, pesquisadores, gestão municipal debateram sobre medidas para amenizar as questões de desastres causadas no tempo chuvoso.
Em fala, o Prof. Dr. Francisco Osny Enéas da Silva afirma que “Adivinhar o como vai chover é quase impossível, mas saber o que vai acontecer quando a água cair no chão é engenharia, é matemática pura”
Apelidado por moradores da cidade do Crato de “Canal do Medo”, durante a enchente de 2011, onde foram registrados milhões em prejuízos para comerciantes e moradores da cidade. O Centro da cidade ficou totalmente inundado e pontes foram destruídas, além de romper com paredes do canal e asfalto das ruas. A chuva foi no dia 28 de janeiro em alguns pontos da Chapada do Araripe foi de 200 milímetros. Essa chuva foi usada como referencia para avaliação e cálculos.
“Não interessa quem foi que fez, e sim que o canal do Rio Granjeiro é um exemplo do que não de deve fazer”, afirma Dr Osny .
Foi apresentado uma métrica comparando o rio com o corpo humano, e usando uma métrica comparativa com a aferição da pressão arterial abaixo de 1 é subcrítico considerando esse dado como “pressão alta”. O níveis do Rio Granjeiro chega a 28.
Todo o debate de hoje será sobre obras a montante, na bacia, e não no canal em zona urbana. Pois não adianta em nada mexer no canal devido ao volume de água. “Ciência e engenharia é a única solução. Não importa quem fará o projeto de engenharia para o canal, as universidades locais devem estar envolvidas” finaliza o engenheiro.