Ex-governador Fernando Pimentel foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão

Além do ex-governador de Minas Gerais outros nomes estão envolvidos, entre eles, Benedito Rodrigues, Marcos Antonio e Marcio Hiram.




Política
Ex-governador Fernando Pimentel foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão

O ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) foi condenado pela Justiça Eleitoral do Estado por 10 anos e 6 meses pelos crimes tráfico de influência e lavagem de dinheiro. O período do crime se deu quando ele foi Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo da Ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2014). Os crimes estariam ligados ao projeto de construção do aeroporto na região metropolitana de São Paulo, pelo JHSF.

A sentença foi estabelecida pela Juíza Luzia Divina de Paulo Peixôto, da 32ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte. Sendo publicada na edição desta quinta-feira (21), no Diário do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. A defesa de Pimentel acredita que a decisão é uma fragilidade surpreendente.

A sentença além de atingir o ex-governador, atinge também Benedito Rodrigues de Oliveira, mais conhecido como Bené, este foi apontado como ex-operador de caixa de Pimentel. Entre outros nomes envolvidos, estão, Marcos Antonio Estellita de Salvo Coimbra e Marcio Hiram Guimarães Novaes, ambos ligados à empresa Vox Populli.

A pena proferida a Bené foi convertida em delação premiada, onde ele vai ter que cumprir oito anos de reclusão por tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Já Marcos Antonio e Marcio Hiram, estes receberam a sentença de prestação de serviço comunitário e pecuniário de 30 salários mínimos.

A operação é um desdobramento da Operação Acrônimo que faz investigações sobre crimes eleitorais. O processo estava correndo no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), mas foi enviado a justiça eleitoral quando se restringiu o alcance do foro privilegiado de Governadores e Conselheiros de Tribunais de Contas. A partir da decisão o STJ que irá julgar os envolvidos pelos crimes cometidos durante o mandato e a função do cargo.

A primeira fase foi deflagrada em Maio de 2015. Durante as investigações, em relação ao ex-governador de Minas Gerais, onde foram feitas apreensões de notas fiscais no valor de R$ 362 mil que poderiam ter sido emitidas para a produção de 34 milhões de santinhos para a campanha do Governo de Minas em 2014.