Em julgamento finalizado na tarde dessa terça-feira, 23, o STF estabeleceu entendimento de que o ex-juiz federal atuou de modo parcial nos casos do ex-presidente Lula. A ação do Supremo deixa claro que Moro ruma para o descrédito total, além de expor que o magistrado colocou o Direito a serviço da política partidária.
Vivendo o que parece ser o pior momento da pandemia de Covid-19, o país está entregue ao caos. O sistema de saúde chegou ao colapso, a vacinação segue em passos lentos e o executivo federal segue consolidando as faces de um pesadelo. Em meio a ingestão, aparentemente o presidente se regozija.
O retorno de Lula ao xadrez político mexe com todas as peças que estavam dispostas. O peso e o capital político do petista tendem a reequacionar todas as foças que desenham candidatura para 2022.
O ex-presidente adotou tom pouco mais conciliador, evitou se apresentar como candidato. Mas dirigiu fortes ataques ao Governo Bolsonaro.
A pesquisa foi encomendada pela CNN Brasil, e mostrou Bolsonaro com 31% das intenções de voto. Lula tem 21%.
Recentemente o presidente chamou a situação pandêmica de mimimi. No entanto, o momento atual não configura a vivência de mimimi, configura a construção da desordem e ingerência absurda de um gestor que desconhece aspectos de liderança.
A informação foi trazida a público pelo jornalista Merval Pereira. Segundo ele, a negativa de Castello Branco teria sido o estopim final na relação entre o presidente da estatal e o Palácio do Planalto.
A troca no comando da Petrobras indica que Bolsonaro irá usar de todas as armas possíveis para assegurar seu passe até a próxima eleição presidencial. O chefe do executivo federal usa de discursos populistas para justificar seus arroubos e incoerências.
Pouco depois de assumir o comando do legislativo nacional, o Centrão já manda parte da fatura ao Palácio do Planalto. Por sua vez, o Governo prepara reformas e deve se entregar de modo singular ao fisiologismo que já o marca. Bolsonaro volta para casa e já pode, novamente, ser chamado de garoto-centrão.
Após quatro anos e sete meses sob a condução de Rodrigo Maia, Câmara dos Deputados têm novo presidente.
