Governo do Ceará instaura 150 inquéritos contra policiais envolvidos em crimes militares e corta salários

Em nota, o governo diz que “Os comandos não irão tolerar atos de indisciplina e quebra de hierarquia”




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Na noite desta segunda-feira, 18, policiais encapuzados esvaziaram pneus e sinalizaram para uma paralisação dos agentes. As manifestações aconteceram em diversas cidades do Ceará. Em resposta à paralisação, o Governo do Estado anunciou que 150 policiais  são investigados por crime militar e ficaram sem salário.

Os policiais reivindicam por aumento salarial. Desde do último dia 06  profissionais da segurança debatem reajuste salarial com o governador Camilo Santana.

A nota do governo diz que “Os comandos não irão tolerar atos de indisciplina e quebra de hierarquia”. Os policiais que abandonarem o serviço passarão por todas as sanções previstas em lei, além da exclusão da folha de pagamento pela Secretaria de Planejamento.

Em Juazeiro do Norte, viaturas estão paralisadas ao redor do Centro de Apoio aos Romeiros. A sede da CIOPS funciona no local. Ontem, os agentes gravaram diversos vídeos que circulam na redes sociais convocando para paralisação.

Foto: Guto Vital/Agência Miséria

Reforço da polícia civil

Cerca de 21 equipes formadas por inspetores, escrivães e delegados de Polícia Civil foram as ruas para reforçar a segurança atuando de forma ostensiva e preventiva. Os agentes saíram da o Complexo de Delegacias Especializadas (Code) na noite desta terça-feira (18). A operação seguiu até às 06h desta quarta-feira.

Equipes da Polícia Civil durante operação para reforço na segurança na madrugada desta quarta-feira (19) — Foto: Divulgação
Foto: Divulgação