A chuva parece um choro manso, faz música triste. É natal, infelizmente, é natal. Hoje é de dia de peru, roupa nova, família reunida, presentes e de um velho risonho que carrega um grande saco de felicidade.
É preciso colocar na balança os retrocessos, resgatar as potências e os desafios para conjecturar uma gestão democrática e participativa no Crato que possa colocar a cultura na sua dimensão transversal, na centralidade política e enquanto política de Estado.
Desafiadora e ousada, a Lei Aldir Blanc é colocada à prova diante de uma legislação adversa ao setor cultural brasileiro que desconhece as demandas e as peculiaridades do Brasil profundo e diverso.
Podemos trocar cartas de amor. As cartas estão em desuso e o amor que nunca sai de uso, continua presepeiro. Acredito ainda nas cartas, desde que não sejam as que tragam o futuro. Vamos lançar palavras na imensidão dos nossos mares, aquecer o amor entre as águas e depois dos anos revisitar as cartas para encontrar brilhos nos olhos.
Quem espera paz na democracia se ilude. Democracia é o espaço do conflito, dos contrários, da disputa, da síntese dialética da correlação das forças políticas. O seu uso deve ser permeado por esse entendimento desapegado do romance político que apresenta a democracia como harmoniosa, dialógica e essencialmente deslocada da prática social dos indivíduos e das suas formas de organização e deliberação de interesse coletivo.
Uma cidade que reflete o seu caráter classista e antagônico.
Conceitualmente direito à cidade, está intimamente alinhado aos interesses das camadas populares.
Um bate-papo-barraco. Um caso de família: “Eu Só Trabalho Com Referência, meu bem!”. A live do projeto desenvolvido no Laboratório de Dança 2020-2021, que debaterá direitos autorais na arte, será transmitida na próxima quinta-feira, 28 de janeiro, às 15h, pelo YouTube da Escola